Filme vs Livro;

Assistir ao filme ou ler o livro?

Assistir ao filme ou ler o livro? Provavelmente todos já escutaram o comentário: 'Por que ler o livro se tem o filme? Poupa meu tempo' ou 'Nossa, o livro sempre será melhor que o filme', ambos os lados podem estar certos, (ou errados), mas todas as suas regras tem suas respectivas exceções. Por isso, vamos ao assunto.

  1. Quando é que uma adaptação ficará melhor que sua obra original?

Na maior parte dos casos, raramente ficará. Porque livros têm essências, na qual não são todos que conseguem transportá-las de uma plataforma para outra. Os blockbusters muitas vezes podem ser terríveis (Percy Jackson, Crepúsculo, oi), mas têm várias exceções, 'As vantagens de ser invisível' de Stephen Chbosky, lançada em 2012 é um bom exemplo de uma adaptação coerente com o livro e boa, não podia se esperar de menos, o autor foi o próprio diretor!


Além disso, ótimos outros exemplos são ‘Harry Potter’, qualquer um da saga é ótimo.

 

(Assisti mais pelo Bradley, porque né) 

 E ‘O lado bom da Vida’ indicado a estatueta e  vencedor da categoria melhor atriz é altamente  recomendável - tanto a leitura como o filme-, na  verdade há divergências em relação este filme, a  adaptação é completamente diferente do livro (muito mesmo), mas o diretor foi excepcional porque, por mais que até a personalidade do pai estivesse um pouco diferente, ele conseguiu manter a essência na qual o leitor conseguiu identificar na obra original se conectar novamente com as telas do cinema.

Erza Miller, te seduzindo. 

‘Jogos Vorazes’ é uma boa adaptação, totalmente fiel ao livro, mas faltou aquela típica essência da qual descrevo, o mesmo acontece com ‘Precisamos falar sobre Kevin’ o livro (spoiler, oi) deixa muito claro quais eram os sentimentos que a mãe carregava enquanto estava em gestação, sobre não querer de fato ter o filho, em como ficava feia com aquela enorme barriga e etc. Diferente do filme que a culpa de Kevin ser totalmente psicopata só fica nele. (spoiler off)



O filme não passará a obra original, porque ele é baseado numa ideia original, logo, às vezes a fidelidade pode não ser sinônima de qualidade, por isso, um filme que traga uma ‘surpresinha’ boa pode não estragar uma adaptação inteira, acredito que seja no caso de ‘O iluminado’, dirigido por Stanley Kubrick, (spoiler on) na qual ele troca o taco de roque por um machado, o que dá uma sensação muito mais aterrorizante, mas se a surpresinha for colocada no final, tenho as minhas dúvidas, o que também é o caso do mesmo filme que estamos falando, porque trocar o incêndio magnífico com um nada e ainda por cima matar o Dick! Achei a mais. (spoiler off).

Eu ri demais com essa cena final, com Jack Nicholson 

E se estou esperando ansiosamente para alguma estreia de adaptações? Sim, estou, por duas que serão lançadas ano que vem: a) A menina que roubava livros, (ansiosa demais, cheguei a chorar no trailer), b) A culpa é das estrelas, na qual crio muitas expectativas, pois John Green acompanhou da seleção dos atores até as filmagens, e por céus, os roteiristas são os mesmos de ‘500 dias com ela’,

Mas também têm filmes das quais não quero ver: a) Divergente – é, não estou esperando muito dele, simplesmente não estou. b) 50 tons de cinza – preciso explicar?